Mas o que faz subirmos nas pontas é a sapatilha que, diferente de um sapato normal, possui toda a tecnologia e a estrutura para sustentar a bailarina na ponta dos pés.
A morfologia da sapatilha de ponta é demonstrada na figura abaixo:
Muitas das atuais sapatilhas ainda são semelhantes às que eram utilizadas no final do século XIX, sendo constituídas geralmente, de um tecido rústico, de papel encorpado com cola, envolvendo a caixa ou “box” para os dedos e couro, juntamente com papel mais encorpado para solas e palmilhas. Outras partes da sapatilha são importantes, mas a caixa, a sola e a palmilha são as que auxiliam na sustentação do pé, protegendo dedos e dando apoio para o arco do mesmo. Para saber mais sobre a morfologia das sapatilhas de ponta, leia o estudo de Périgo e Bugliani, 2006.
O mais importante na pesquisa da sapatilha ideal é saber o tamanho da caixa, a altura da gáspea, o tamanho do calcanhar e a dureza da palmilha. Todas estas características devem estar adequadas à sua atividade e performance enquanto bailarina. Para saber como encontrar a sapatilha ideal, clique aqui.
Cada sapatilha é fabricada com diferentes materiais. A escolha do material depende da tecnologia utilizada pelo fabricante. Há marcas que se adaptam melhores aos bailarinos profissionais, que já possuem a musculatura do pé trabalhada. Já outras são feitas para iniciantes, que não possuem muito peito de pé e nem força o suficiente para curvar a palmilha.
A variedade de materiais e as características que eles conferem às sapatilhas são inúmeras. Por isso mesmo, é muito importante que a bailarina seja cuidadosa na escolha de sua sapatilha, principalmente quando ainda é uma iniciante. É imprescindível o acompanhamento de um profissional competente. E, se ainda for menor de idade, seus responsáveis devem acompanhá-la na escolha.
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